A rolha tradicional de vinhos é feita de cortiça, um material de origem vegetal da casca dos sobreiros. Mas e as rolhas sintéticas, são feitas de quê?
De forma sucinta, os dois principais tipos de rolhas sintéticas são feitos de plásticos à base de petroquímicos ou plásticos à base de plantas.
Segue mais que a gente explica!
Os plásticos à base de petroquímicos são feitos de polietileno de baixa densidade, um tipo maleável de plástico. Pellets de plástico são derretidos e transformados em uma consistência de espuma para imitar a textura esponjosa da cortiça natural, geralmente cobertos com uma pele externa lisa.
Já as rolhas de plástico à base de plantas são semelhantes na produção, exceto que são feitas de biopolietileno, um tipo de polietileno renovável feito a partir de etanol derivado do processo de desidratação de matérias-primas como a cana-de-açúcar e a beterraba açucareira.
Os sintéticos à base de plantas estão se tornando cada vez mais populares, pois têm uma baixa pegada de carbono e são renováveis. Bioplásticos como esses também são comumente usados para fazer garrafas de água e refrigerante.
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Por que algumas vinícolas escolhem sintéticos em vez das rolhas naturais tradicionais, tampas de rosca ou compostos?
As rolhas sintéticas são baratas: custam cerca de dez a quinze centavos cada, aproximadamente o mesmo que uma rolha composta; as tampas de rosca podem custar 68 centavos, e rolhas naturais de boa qualidade podem custar de 89 centavos.
Além disso, algumas vinícolas optam por rolhas sintéticas para eliminar o risco de “sabor de rolha”, ou a potencial irregularidade que surge ao usar um produto natural como a cortiça.
Você tem alguma preferência de algum tipo de lacre em seu vinho? Conta pra gente!
1 comentários
Prefiro a de rosca, muito mais fácil para abir.