Velho Mundo e Novo Mundo são termos conhecidos no mundo de vinhos, mas você sabe o que significa?
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Velho Mundo é um termo utilizado através da visão que os europeus tinham do mundo no século XV, ou seja, a Europa, África e Ásia. Já o Novo Mundo é um dos nomes dados ao hemisfério ocidental, mais especificamente ao continente americano. O termo tem suas origens no final do século XV em razão da descoberta da América por Cristóvão Colombo.
O termo Novíssimo Mundo também existe, apesar de não ser tão utilizado. Ele se refere ao Novíssimo Continente ou Oceania (assim chamado por ter sido descoberto apenas em 1770, pelo inglês James Cook), inclui a Austrália e uma série de ilhas ao seu redor.
Mas o que tem a ver com vinho?
Partindo da localização geográfica que os vinhos são produzidos, apresentam características distintas, desde o tipo de solo, o clima e também método que é produzido.
Vinhos do Velho Mundo são os produzidos em países europeus, tendo como maior representante os produtores mundiais França e Itália. Esses países respeitam práticas tradicionais que também são reguladas por leis rigorosas, que tem como função preservar a autenticidade dos vinhos.
Já no Novo Mundo e no Novíssimo Mundo, encontramos os produtores de vinhos produzidos fora da Europa. Os países produtores de vinhos do Novo Mundo utilizam a tecnologia para adaptar o terroir europeu. Com um estilo mais flexível, seguem o conceito de vinhos fáceis de beber e não possuem muito guarda e barrica. Diferente dos vinhos do velho mundo eles indicam os tipos de uvas e o país em seus rótulos.
E aí, que tipos de vinho você prefere, do Novo Mundo ou do Velho Mundo?