Existem infinitos tipos de uvas viníferas ao redor do mundo. Cada uma provém de uma região, que usa as melhores para fazer seus vinhos. Mas diante tantas uvas, quais são as mais usadas em vinhos tintos? Essas castas são tão utilizadas que os grandes enófilos devem reconhecer todos os nomes – ou pelo menos a maioria deles. Confira!
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Cabernet Sauvignon
A mais conhecida delas! Qualquer pessoa que tem um certo interesse em vinho já deve ter ouvido falar na Cabernet Sauvignon. Sua popularidade se deve a como ela é versátil. Ela teve início nos terrenos franceses, em Bordeaux, e conseguiu adaptar-se a diversas regiões ao redor no mundo, fazendo muito sucesso nas Américas, especialmente no Chile, Argentina e Brasil.
A Cabernet Sauvignon faz vinhos encorpados, com taninos mais densos e cor bastante profunda. Causa aromas marcantes de frutas maduras, pimenta, café, tabaco ou terrosos. Ideal para rótulos que precisam envelhecer em garrafa.
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Carménère
A Carménère é considerada a “uva do Chile”, sendo muito cultivada por lá. Entretanto, ao contrário que as pessoas pensam, ela teve início na França. Por isso que possui o nome francês. Mas essa uva somente ganhou popularidade e status quando chegou no Chile.
Os vinhos feitos com Carménère são encorpados, frutados e apimentados, com taninos também bem presentes.
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Malbec
Muito famosa na Argentina, esta é outra uva que teve origem na França. Atualmente, a Argentina faz os melhores rótulos de Malbec do mundo, país onde ela ganhou popularidade e sucesso.
Os vinhos Malbec são lembrados por sua característica aromática e um discreto sabor de especiarias, que combinam muito bem com carnes vermelhas. Apesar disso, são macios e saborosos.
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Merlot
A Merlot “nasceu” na região de Bordeaux, porém, produz rótulos excelentes em outros cantos do mundo também. A Merlot resulta em vinhos de acordo com o lugar onde foi cultivada e maneira como foi colhida.
Essas uvas fazem vinhos bem encorpados, mas macios e bem fáceis de consumir. Sua cor geralmente é de um rubi marcante. Por ser bastante frutada, é uma excelente uva para produzir vinhos jovens e que, portanto, não tem longo processo de envelhecimento no barril ou na garrafa – mas que pode surpreender quando aplicado a técnicas de envelhecimento, que deixam seu sabor mais aveludado.
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Pinot Noir
A Pinot Noir é mais uma casta francesa popular. Ela faz bastante sucesso em seu país de origem, produzindo rótulos únicos e premiados. Essa é uma cepa delicada, portanto é difícil encontrar boa qualidade delas fora da França. Porém, com o avanço de técnicas de cultivo, alguns países têm começado a arriscar na produção de rótulos com ela, surpreendendo positivamente o mercado de vinhos.
Essa uva faz vinhos delicados e leves, considerados sofisticados e elegantes.
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Tempranillo
A primeira cepa não francesa dessa lista é a Tempranillo, que tem origem espanhola e é muito popular em seu país de origem. Portugal e Argentina também produzem bons rótulos com essa uva.
A Tempranillo é ideal para vinhos que não passam muito tempo no barril. Faz vinhos jovens, com corpo médio, aroma de ervas e um forte sabor frutado.
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Syrah
A Syrah é uma cepa que tem começado a se tornar mais popular entre os brasileiros. Sua origem é francesa – do Vale do Rhône – e muito cultivada por lá, mas também utilizada por vinícolas australianas, uruguaias e argentinas.
Seu vinho é bastante peculiar, com aroma de defumados e especiarias, além de um sabor levemente frutado. Sua cor, ao servir na taça, é bastante intensa e marcante.
Sangiovese
A cepa mais popular da Itália é a Sangiovese. Ela é utilizada para criar os famosos rótulos da região de Chianti. Ela é a favorita de muitas vinícolas italianas e praticamente cultivada somente por lá.
A Sangiovese produz vinhos que podem variar de intensos a leves, de acordo com a região em que a cepa é cultivada, como também com o tempo de barril. Sua característica marcante são as notas que remetem a morangos. Todos, entretanto, têm grande potencial de guarda por um bom período em garrafa.