Os dois lados da seca na África do Sul: as províncias Cabo Setentrional e Cabo Ocidental sofrem a pior seca já registrada. Por outro lado, o sabor do vinho está melhorando.
Devido ao clima mais seco, menos pragas danificaram as folhas das videiras no oitavo maior produtor de vinhos do mundo, e as temperaturas quentes ajudaram a melhorar a qualidade da safra de 2018, segundo a Vinpro, que representa 2.500 produtores de vinhos e adegas da indústria local, que movimenta 36 bilhões de rands (US$ 2,9 bilhões) por ano.
Vinhos varietais como Sauvignon Blanc e Pinotage, um blend local de Pinot Noir e Cinsaut, foram beneficiados.
“A variação maior entre as temperaturas da noite e do dia durante a fase de amadurecimento melhorou a cor e a formação do sabor, o que é um sinal de vinhos de excelente qualidade”, anunciou a Vinpro.
Ainda assim, a seca causou estragos. A colheita deve cair 15%, para 948 milhões de litros, resultando em aumentos de preço estimados de 8% a 11%. Para os consumidores que desfrutam dos vinhos sul-africanos, pode valer a pena pagar a diferença.
Fonte: UOL Economia