A Vinícola Marchese di Ivrea, localizada em Ituverava, cidade a 100 quilômetros de Ribeirão Preto, está lançando o primeiro vinho nobre produzido em terras paulistas. Com graduação alcoólica de 15, o vinho Arduíno é proveniente da Safra 2019, considerada a melhor pela Vinícola.
“Não é sempre que acontece no Brasil, ainda mais no Estado de São Paulo, em que de forma natural a fermentação resulta em vinhos com 14 ou mais”, afirma Beto Lorenzato, proprietário da Vinícola.
Segundo o especialista, em 2019, no período da maturação das uvas, as noites foram frescas e os dias mais quentes. “Dessa forma, além de cor e aroma, a uva concentrou açúcar, o que costuma resultar em vinhos com um teor alcoólico mais alto”, informou a vinícola, via assessoria de imprensa.
Antes, um vinho fino não poderia ter mais do que 14 de teor alcoólico. Quando passavam desse teor, os vinhos eram rotulados como licorosos. A Instrução Normativa nº 14, de 8 de fevereiro de 2018, criou então a figura do “vinho nobre”, fermentado de uva Vitis vinifera com teor alcoólico entre 14,1 e 16 em volume.
Sobre a Vinícola Marchese di Ivrea
Berço de tantas riquezas: Ouro, Café, Algodão, Gado e Cana-de-Açúcar agora cede seu terroir para a produção de vinhos finos, fazendo assim jus a sua fascinante tradição.
Um singular projeto transporta a tradição milenar na produção de vinhos do norte da Itália para o norte do Estado de São Paulo, quebrando paradigmas; desde o cultivo primoroso das uvas até a finalização em vinhos finos.
Os vinhedos da vinícola são compostos por clones das castas Sangiovese e Moscato Giallo, importadas da Itália e adaptadas com absoluto sucesso nas terras do Antigo Caminho do Ouro, por onde passou Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, em 1722.
Referências: A Cidade On, Vinícola Marchese di Ivrea | Foto: Divulgação