Aos poucos, o vinho começa a se revelar um aliado da saúde cerebral. Pelo álcool ter efeitos tóxicos e poder comprometer as funções cerebrais, a bebida chegou a ser contra-indicada no passado. Porém, pesquisas desmentiram esse mito e consolidaram suas propriedades medicinais.
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Desde 1997, através de estudos da Universidade de Bordeaux, sabe-se que pessoas que bebem vinho moderadamente têm 75% menos chances de desenvolver Alzheimer. Após a publicação da pesquisa, várias outras a sucederam e comprovaram que algumas substâncias presentes na bebida, especialmente as de propriedades antioxidantes, possuem efeito neuroprotetor capaz de prevenir demências.
Segundo os cientistas, a substância aumenta a produção de uma enzima conhecida como heme oxigenase, de efeito neuroprotetor, que logo após o AVC tem função de diminuir as lesões cerebrais. Quanto mais enzima liberada, maior a recuperação dos neurônios.
Proteção contra um AVC
Mais recentemente, em 2010, a Escola de Medicina da Universidade de Johns Hopkins concluiu uma pesquisa que precisa a maneira como o resveratrol – polifenol encontrado no vinho tinto – consegue proteger o cérebro após um Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Estímulos também podem ajudar
Não são só as substâncias presentes no vinho que ajudam a trabalhar o cérebro e prevenir doenças. Práticas como a degustação, que envolvem memória, discernimento, sensações etc, também são eficientes para desenvolver e estimular áreas do cérebro que podem não estar sendo usadas assiduamente.
O vinho na nutrição
Junto com o chocolate amargo, o vinho ajuda a aumentar o fluxo sanguíneo cerebral, distribui os nutrientes necessários para o bom funcionamento do órgão e otimiza a função sináptica (espécie de comunicação entre os neurônios).
Fonte: Adega