Os vinhos licorosos – também chamados de vinhos fortificados – são bebidas obtidas por fermentação a partir de bagos de uvas tintas ou brancas. O processo de vinificação desse tipo de vinho é parecido com o dos brancos, mas possuem características bem diferentes.
Leia também: Vinhos leves: aprenda a identificar
As uvas do vinho licoroso, por exemplo, são colhidas e vinificadas de maneira normal, porém, faz-se também uma adição de aguardente vínica em sua produção.
O vinho licoroso tem tudo a ver com o teor alcoólico. Segundo a legislação brasileira, para o vinho ser licoroso, ele precisa ter teor alcoólico natural ou adquirido de 14% a 18%, em volume. Em sua produção, é permitido o uso de álcool etílico potável de origem agrícola, mosto concentrado, caramelo e mistela simples. O vinho do Porto, por exemplo, que é licoroso, tem alto teor alcoólico que é proveniente da adição de álcool vínico.
Além disso, os vinhos fortificados podem ser classificados como secos – quando o teor de glicose é de até 20g/L – ou doce – com valores acima disso.
Tipos de vinho licoroso
- Porto: como já mencionado, o vinho do Porto é considerado licoroso. Ele tem seu processo fermentativo interrompido por meio da alcoolização do mosto em fermentação. Elaborado na região do Alto Douro, é levado a Vila Nova de Gaia, onde completa seu envelhecimento e é engarrafado.
- Jerez: o Jerez é sempre um vinho branco, produzido no sul da Espanha, na cidade de Jerez. Sua diferenciação se dá pelo processo de pré “passificação“, uma desidratação, com variações posteriores que lhe dão características únicas.