Quem são os maiores produtores de vinho atualmente? A lista é um pouco previsível para quem já está por dentro do mundo do vinho, mas houve algumas mudanças nos últimos anos.
Leia também: 4 hoteis temáticos de vinho pelo mundo
Atualmente, três países produzem cerca da metade do vinho consumido em todo o mundo: Itália, França e Espanha e, que somam 53% da produção mundial, considerando os números referentes a 2020.
Se levarmos em consideração toda a União Europeia, este número chega a 63% da quantidade de vinhos feitos em todo o mundo.
A estimativa é que o vinho seja consumido em 200 países. Os primeiros que aparecem no ranking de consumo são Estados Unidos, França, Itália, Alemanha e Reino Unido, que representam cerca de 50% do total.
Quando ampliamos a lista para os 10 países que mais consomem vinhos, este dado salta para 70% de todo o consumo em 2020. O levantamento foi feito pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV).
Conheça os países que fazem parte do ranking dos maiores produtores de vinho do mundo.
Itália
A Itália se encontra no topo da lista há algum tempo, se mantendo como o principal país produtor de vinho no mundo.
Os dados mais recentes da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) mostram que somente em 2020, estima-se que o país tenha produzido cerca de 50 milhões de hectolitros da bebida.
O vinho está enraizado na cultura italiana, algo que data desde os primórdios da produção vinícola, quando os fenícios introduziram as práticas aos gregos, que aperfeiçoaram o processo e começaram a difundi-lo no comércio.
França
A França já chegou a ocupar a primeira posição no ranking dos produtores de vinhos, mas já faz alguns anos que permanece no segundo lugar.
O país tem muitas regiões que são consideradas importantes para a produção francesa de vinho, como Bordeaux, Champagne e Borgonha. Lá é lar de vinhos e espumantes finos e requintados.
Espanha
A Espanha ocupa a terceira posição da lista e é uma região muito reconhecida pelo seu terroir característico.
Boa parte dos vinhedos espanhóis está situada a altitudes que variam entre 600 e 1000 metros acima do nível do mar. Além disso, as regiões são cercadas por montanhas, algumas em trechos litorâneos, o que influencia diretamente no frescor dos vinhos.
Portugal
Reconhecidos em todo o mundo, os vinhos produzidos em Portugal também se destacam pela alta qualidade. O país é um dos maiores produtores da União Europeia, e também tem uma população que consome bastante a bebida.
O destaque de Portugal é a região de Douro, onde estão os melhores vinhos portugueses. Produzido lá, há o vinho do Porto, cujas duas principais características são o alto teor alcoólico e sua doçura, conferindo característica licorosa ao líquido. A média da porcentagem de álcool dos vinhos variam entre 19 e 22%, com exceção do branco leve seco, que tem 16,5%.
Estados Unidos da América
O Estados Unidos é o país do Novo Mundo que se encontra mais acima na lista. Da produção total norte-americana, 90% vem da Califórnia, um dos maiores expoentes do Novo Mundo.
O estado é banhado pelo oceano Pacífico, e tem paisagens variadas com belezas naturais que compõem diversos terroirs.
Chile
Talvez o mais respeitado produtor de vinho do Novo Mundo, o Chile recebeu as videiras durante a colonização espanhola. As uvas se adaptaram e se desenvolveram bem e, atualmente, o país é também um grande exportador da bebida.
As características geográficas, como a presença da Cordilheira dos Andes, fazem com que o terroir chileno seja único, e muito bem recebido pelos apreciadores de vinho em todo o mundo.
Argentina
A história da produção de vinhos na Argentina se assemelha um pouco à do Chile, com a atividade associada à colonização. Nos anos 1990, o país passou a receber mais investimentos nos vinhedos, e as vinícolas argentinas se destacaram ainda mais.
Uruguai
Apesar de ser o segundo menor país da América do Sul, o Uruguai tem uma produção de vinhos reconhecida, e ocupa a quarta posição na lista dos produtores de vinhos do continente.
A Tannat, oriunda do sul da França, adaptou-se muito bem ao país e tornou-se a casta emblemática uruguaia.
As condições particulares da geografia combinadas ao sol quase onipresente e aos ventos marinhos permitem a elaboração de vinhos extremamente equilibrados.