A Croácia é um país europeu com maravilhosas paisagens, que em si já possui várias atrações interessantes turísticas e vinhedos que ocupam 54.000 hectares. E agora, há mais um motivo para você visitar o país: ele abriga uma adega de vinho submersa, localizada na península de Pelješac.
O local é chamado Edivo Vina e requer um mergulho no fundo da baía de Mali Ston para ser explorado. As garrafas de vinho são armazenadas em jarros de barro denominados ânforas, que ficam conservadas por um ou dois anos antes de serem apreciadas. Segundo os proprietários, Anto Šegović e Edi Bajurin, guardá-los dessa forma garante todos os elementos de sabor e qualidade da bebida e ainda promove um aroma adicional, o de pinheiro.
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A adega é, na verdade, um navio afundado, aproveitado para armazenar as ânforas e outras garrafas de vinho, que estão sendo envelhecidas no mar Adriático. Os proprietários acreditam que o mar concede as condições ideais para as bebidas, e que o silêncio absoluto das profundezas melhora a qualidade.
Quem visita à adega pode ainda comprar jarros de ânforas antigos, que emergem da água cobertos por conchas, algas e outros seres do mar.
A experiência da vinícola permite mergulhar com a equipe especializada para buscar a garrafa que será degustada. Para quem não deseja nadar para pegar a própria bebida, há opção de passeio nos arredores.
Como funciona a vinificação da adega de vinho submersa?
O processo de vinificação começa acima do solo, mas depois de três meses de envelhecimento, o vinho é colocado em jarros de barro (ânforas) e depois armazenado no mar. Ele fica submerso por um ou dois anos.
Esse método deixa o vinho mais propenso a vazamentos, mas a equipe toma medidas para impedir que isso ocorra. Além de uma rolha e o jarro de argila, as garrafas têm duas camadas ou ficam envoltas de borracha para manter a qualidade do material.
O mar proporciona condições favoráveis e temperaturas estáveis. O processo também dá ao vinho um aroma de madeira de pinho.
Assista o vídeo da experiência na vinícola: