Restaurantes, bares e lojas podem estar fechados devido ao novo coronavírus, mas o e-commerce é uma possível luz no fim do túnel.
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Segundo a assessoria da plataforma MyCashBack, que apoia empresas como Americanas, Ricardo Eletro, Carrefour, Fastshop, Casas Bahia, Saraiva e Extra, enquanto lojas físicas não podem operar, as vendas eletrônicas alçam voo. Segundo dados da própria plataforma, registrou-se em março crescimento de 200% do tráfego e em pedidos, em comparação com o mesmo período de 2019, bem como um aumento de 60% em relação ao mês anterior. O vinho, claro, vem junto e se destaca no mundo entre os produtos mais comprados online nesta crise.
Nos Estados Unidos, maior mercado mundial para quase tudo, os pedidos digitais de vinho dispararam. De acordo com o site The Drinking Business, a venda de bebidas em geral empinaram e o vinho foi o campeão de solicitações em casa. Na semana terminada em 14 de março, as comprar aumentaram 27,6% nos vinhos, 26,4% nos destilados e 14% nas cervejas. As embalagens maiores, como bag-in-box de três litros, cresceram mais, 53%. Os vinhos em lata, partindo de uma base menor, cresceram vertiginosos 95%!
Segundo a revista alemã Meiningers Wine Business International, o site americano wine.com teve suas vendas dobradas na semana passada e triplicadas durante fim de semana. A Meiningers também relata que no, Reino Unido, a rede Majetic Wine teve seu site travado, tamanho o tráfego de pedidos, com aumento de 44% nas garrafas italianas e 68% nos francesas.
Nossos vizinhos argentinos também parecem estar surfando nessa onda. Embora existam poucas fontes com números precisos, o site iprofesional.com aponta que a empresa Bodegas Bianchi teve sua carteira na internet incrementada em 50% nos últimos dias. Certamente, colorou para a subia a gratuidade do frete grátis em todo o território do país.
O país europeu mais afetado pelo vírus, a Itália, registrou a maior alta nas vendas online no segmento. A Meiningers revela o crescimento no site Winelivery em cidades como Roma (240%), Milão (230%), Bergamo (220%) e Florença (190%). Nesse polpudo acréscimo, outro detalhe chama a atenção: o compradores estão mais generosos com colocar a bebida no carrinho digital, comprando garrafas mais caras.
No Brasil, são poucos números disponíveis. Adriano Miolo, diretor-superintendente da Miolo, as vendas on-line da vinícola nascida no Rio Grande do Sul estão estáveis. Para Adilson Carvalhal Júnior, presidente da Associação Brasileira de Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas (ABBA), “o momento é muito ruim”, já que os restaurantes são um dos principais canais de distribuição para os rótulos importados.
A reposição dos estoques nas lojas, no entanto, não será fácil. Com o dólar está nas alturas, o fim da ST (Substituição Tributária) em São Paulo pode estimular aumentos assim como a velocidade de reposição dos estoques pode ser afetada. Sendo assim, a sugestão é aproveitar para comprar agora que a maioria das lojas de vinho está com frete grátis, promoções e com preço ainda não majorado. Mas lembre-se: beba com moderação.
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Fonte: Veja