Santorini, na Grécia, é lar de hoteis luxuosos e vitivinicultura pródiga. Seus vinhos são diferentes e interessantes, principalmente devido à geografia única da região.
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Santorini é dotada de um terroir vulcânico. Sua geografia é marcada pela erupção de um vulcão, no que se acredita ser uma das maiores e mais devastadoras erupções vulcânica do planeta, há cerca de 3.600 anos.
Uma grande parte da ilha ficou submersa, criando o arquipélago que existe hoje. Esse solo vulcânico é a marca dos vinhos de Santorini, juntamente com os fortes ventos e neblinas matinais.
Os vinhedos de Santorini são em pé franco, sem enxerto como na maior parte do mundo.
Os troncos das videiras são podados como uma cesta em forma de coroa (“kouloures” ou “ambelies”) dentro da qual as uvas, protegidas do sol e dos ventos, crescem praticamente sem água, em condições extremas.
Variedades de Santorini
A denominação de origem protegida (DOP) de Santorini autoriza vinhedos não somente nesta ilha de cerca de 90 quilômetros quadrados, mas também na Thirassia, uma ilha das proximidades.
A DOP Santorini autoriza a produção de vinhos brancos secos e doces apenas. Para o vinho seco, as variedades autorizadas são Assyrtiko (mínimo 75%), Aidani e Athiri. Para o vinho doce, Assyrtiko (mínimo 51%) e Aidani (pequenas quantidades de outras variedades de uvas brancas nativas são permitidas).
A Assyrtiko é a variedade mais importante na região, originada na própria ilha. Ela pode crescer em condições climáticas quentes e secas, com alto teor de álcool, mas mantendo sua acidez. Assim, ela produz principalmente vinhos brancos secos de grande intensidade, mas também tradicionais doces muito longevos.
Apesar da predominância das castas brancas na ilha, vinhos tintos também são produzidos lá (mas não está contemplado pelo DOP). Uvas como Mavrotragano, Voudomato e Mandilaria, por exemplo, que dão origem a tintos dos mais variados estilos. Os produtores também fazem espumantes e rosés.
E aí, você já experimentou vinhos gregos? O que achou?