Vinho de meditação é mais ou menos o que o nome sugere. Trata-se de um vinho que, por suas qualidades, deveria ser consumido sozinho, enquanto você pensa nas coisas boas da vida. Nada deve atrapalhar esse momento, portanto o vinho deve ser completo.
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Embora se fale muito sobre harmonização de vinhos com alimentos,
vinhos de meditação são tão completos que devem ser degustados sozinhos. A palavra “meditação” no termo não significa literalmente a técnica de raízes orientais, mas sim a ideia de estar presente no momento e saborear cada aspecto da experiência, passando pelos visuais, olfativos e os gustativos.
Essa não é uma categoria técnica ou oficial. Portanto, você mesmo pode decidir quais rótulos se enquadram neste conceito. Se você acredita que pode degustar um vinho sozinho, pode tratá-lo desta forma.
Para alguns especialistas, no entanto, serão considerados de meditação aqueles vinhos de safras excepcionais, com destaque especial para os fortificados, que são naturalmente ideais para serem consumidos sem acompanhamento.
Sendo assim, um vinho de meditação costuma ser equilibrado, ou seja, nenhuma de suas características básicas, inclusive seu teor alcoólico, deve sobressair. Este seria um vinho adequado para ser degustado solo.
Caso contrário, seria necessária a presença de algum alimento que compensasse o desequilíbrio. Por exemplo, algo mais gorduroso para amenizar os taninos.
Denominações de origem como DOC, DOCG, IP, quase sempre nos levam por um bom caminho, mas também não são verdades absolutas.
Experimente beber sozinho um vinho que você goste. Reflita se seu sabor lhe agrada unicamente e se ele serve para você como um vinho de meditação.