Em todos lugares do mundo os produtores de vinho precisam lidar com diversas dificuldades devido às forças da natureza. Geadas, granizo, secas, terremotos e incêndios são coisas que ocorrem em várias regiões, mas só Mendoza reúne todos esses fenômenos.
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De acordo com a pesquisa Global Wine Risk Index, divulgada em 26 de Abril, a região lidera um novo índice de áreas vitivinículas mais afetadas pelas inclemências da natureza. James Deniell, do Instituto Tecnológico de Karslruhe, que colaborou com o estudo, disse: “Vemos que Mendoza, na Argentina, que tem sismos, granizo, inundações, a gama completa de perigos naturais (…) é a número um”.
Seguindo a lista de regiões, em segundo lugar se encontra Geórgia, e em terceiro a Moldávia. “países que obviamente têm um PIB mais baixo mas nos quais a porcentagem do seu PIB proveniente do vinho é muito alta”, declarou Deniell. O noroeste da Eslovênia está na quarta posição, e o vale Yaraqui do Japão na quinta.
O índice foi desenvolvido por uma equipe de geofísicos, geocientistas, meteorologistas e economistas a partir de dados de perdas da indústria vitivinícola devido aos fenômenos naturais desde 1900.
Calcula-se que a indústria contribui diretamente com 330 bilhões de dólares à economia mundial por ano.
Mas “é uma indústria altamente vulnerável”, explicou James Daniell. Em torno de 10% da produção de vinho anual se perde devido aos riscos naturais, com um prejuízo estimado em cerca de 10 bilhões de dólares.