Um dos alimentos preferidos de muita gente é a pizza. Com a variedade de coberturas, seja doce ou salgada, ela pode agradar diversos paladares. E independentemente do sabor, pizza combina com vinho!
Por causa da massa e do molho de tomate, vinhos tintos normalmente são a melhor escolha para essa harmonização. Porém, nesse texto nós vamos um pouco mais além disso e encontrar rótulos específicos que se dão bem unidos com tipos diferentes de pizza.
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Calabresa
A calabresa pesa bastante nessa harmonização, portanto, pode-se optar por vinhos tintos mais estruturados. Experimente com um Cabernet Sauvignon, um Sangiovese ou um Cabernet Franc. Se a calabresa tiver tons levemente picantes, tente um Syrah ou vá para um espumante leve.
Uma boa escolha para a pizza de calabresa é o vinho Argento Bonarda, da Domno. É um tinto seco, com aroma intenso de frutas vermelhas maduras, framboesa e notas de violeta.
Cinco ou quatro queijos
Esse é um dos sabores mais populares. Untuosa e com sabor forte de alho, o vinho certo para harmonizá-la precisa ter poucos taninos. Nesse caso, rosés, Pinot Noir sem carvalho ou alguns brancos são indicados. Sendo assim, sugerimos Viña Mar Reserva, Alta Vista Premium e Salton Classic Cabernet Franc.
Pepperoni
A pizza de pepperoni tem um sabor marcante, bastante condimentado e salgado. Contém uma base de molho de tomate e queijo, às vezes pimentão. Para isso, podemos selecionar tintos saborosos, como algum blend Alentejano, por exemplo, um Grenache também não faria feio, ou ainda um Zinfandel/Primitivo. Se tiver pimentão, experimente com um Carménère.
Napolitana
A clássica pizza napolitana tem uma base de molho de tomate bem servida (muitas vezes com pedaços de tomate), com lascas de queijo, alho (cru ou frito), orégano e azeite. Aqui o segredo está na sutileza e nas notas aromáticas do alho. Vale a pena optar por um Trebbiano, por exemplo, ou um Vermentino, ou um Pinot Grigio, ou algum branco do sul da Itália.
Marguerita
Por ter a acidez do tomate e a gordura do queijo, os vinhos mais indicados nesse caso são os tintos jovens, leves a médio corpo e com boa acidez. Um bom exemplo é a uva Cabernet Franc. Seguindo esse pensamento, sugerimos o vinho Salton Classic Cabernet Franc.
Frango e catupiry
Por causa da presença do catupiry, o ideal é acompanhar com um frisante, que limpa o paladar. Uma sugestão é o Salton Lunae Branco Demi-Sec, seu sabor é fresco, com boa acidez e cremosidade.
Escarola
Folhas de escarola refogadas e jogadas sobre uma base de molho de tomate e queijo, às vezes feita com cebola. A escarola tem sabor amargo e pode comandar a harmonização. Portanto, evite tintos, dando preferência para brancos como os de Soave, ou da Alsácia, algum Chenin Blanc ou ainda um Muscadet ou Orvieto.
Rúcula e tomate seco
Essa pizza amarga e agridoce combina bem com o frescor e a acidez do espumante Salton Brut, que tem sabor fresco, agradável e cremoso.
Romana (Aliche)
Esse clássico da pizzaria italiana, possui variações de preparo, embora todas são com aliche (anchova na salmoura). A base pode ser de mozzarella, de molho de tomate, e apenas há parmesão salpicado em cima. Cabe aqui um branco com boa acidez, como um Alvarinho, por exemplo, um Vernaccia, um Est! Est!! Est!!! di Montefiascone etc.
Portuguesa
A pizza portuguesa costuma ter vários ingredientes, como queijo, presunto, ovo, tomate, cebola, ervilhas e azeitonas. Um vinho que suporta tantos sabores distintos precisa ter bastante acidez, mas não pode ser muito potente para simplesmente se sobrepor e achatar o paladar. Experimente um rosé, com diversas nuances; tente um Malbec não muito estruturado, ou então um Vinho Verde.
Atum
A receita para a pizza de atum é variada, podendo ter mozzarella, parmesão, alcaparras e até mesmo queijos azuis como roquefort. No entanto, o sabor de atum normalmente se sobressai de qualquer forma. Pensando nisso, esse tipo de pizza pode ser harmonizada com um blend branco bordalês (especialmente se houver queijo), um Verdicchio, um Riesling etc.
Mozzarella
Pizza de mozzarella é sempre a mesma coisa: molho de tomate e queijo mozzarella. A única coisa que varia é a qualidade do queijo, o acréscimo de rodelas de tomate e orégano. Aqui você pode optar por brancos como Chardonnay e tintos que vão dos Chianti, aos Montepulciano, Barbera, Bardolino, Dolcetto.
Alcachofra
A alcachofra em si é um desafio de harmonização. As melhores alternativas para suportar o sabor intenso são os espumantes. Quanto mais secos, melhor. Experimente um Cava, por exemplo. Quer ousar? Que tal um Jerez seco? Mais tradicional? Um Sauvignon Blanc.
Abobrinha
Com a abobrinha, as preparações são as mais diversas, quase sempre apelando para a textura do legume, geralmente mantendo a crocância. Como seu sabor não é muito marcante, os “acréscimos” podem, às vezes, “puxar” a harmonização. Mas, se a abobrinha tem papel central, tente um Chardonnay, um Fiano ou um Loureiro.
Berinjela
O sabor da berinjela é mais marcante e a sua pizza costuma ter apenas com molho de tomate, berinjela e outros condimentos, como manjericão. Pode incluir queijos ou ainda usar berinjela em conserva, deixando os sabores ainda mais ressaltados. Experimente um Tempranillo – sem muita passagem por barrica – ou um Nero d’Avola. Um belo rosé também faria um bom papel aqui.
Pizzas doces
O sabor mais conhecido de pizza doce é de chocolate. Essa pizza exige um vinho mais encorpado e doce para contrastar com o sabor intenso do chocolate. A indicação nesse caso são de vinhos licorosos da uva Chardonnay. Já pizzas de banana combinam melhor com o espumante Salton Moscatel – aromático, aromático, persistente, frutado e floral.
Caso você ainda esteja em dúvida, um bom Pinot Noir sempre é recomendado para acompanhar pizzas. Vinhos com essa uva não tem sabor que sobreponha ao das pizzas mais delicadas, ao mesmo tempo que não se esconde das com sabores mais intensos.
Referências: Casa Valduga, Spicy, Guia da Semana, Adega. | Atualizado em: 06/2020