Espumantes e frisantes são parecidos, podendo causar confusão para quem não conhece muito sobre a nomenclatura de vinhos. Ambos são tipos de vinho que quando servidos fazem bolhas e espuma por causa do gás carbônico presente na bebida e também apresentam frescor e acidez marcante.
A diferença entre eles é bem simples: o processo de produção da bebida.
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Mesmo com suas semelhanças, o que faz um ser diferente do outro é o processo que forma o gás carbônico. Segundo as normas, quando um espumante natural for produzido, o gás ou anidrido carbônico deve ser obtido naturalmente durante a fermentação alcoólica da bebida.
Entretanto, no caso dos frisantes, o gás carbônico pode ser obtido tanto de forma natural quanto artificial.
Além disso, outra diferença importante entre essas bebidas é a graduação alcoólica. Os frisantes tem uma graduação entre 7 e 14%, enquanto a dos espumantes varia de 7 a 10% para moscatel e entre 10 e 13% para brut e demi-sec.
A pressão que esses vinhos exercem dentro da garrafa também é diferente. Enquanto nos frisantes a pressão varia entre 1,1 e 2 atmosferas, nos espumantes a pressão mínima é de 4 atmosferas, podendo chegar até 6.
Por terem uma pressão interna menor, os frisantes não precisam de garrafas extremamente resistentes, contrário do que acontece com os espumantes. Portanto, a maneira mais fácil de identificá-los é através das garrafas – e os dizeres no rótulo.